terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

José Mariano Carneiro da Cunha


JOSÉ MARIANO CARNEIRO DA CUNHA

Clóvis Campêlo

Primeiro prefeito da cidade do Recife, governou no período de 11 de janeiro de 1891 a 20 de dezembro de 1891.
Nasceu na cidade de Ribeirão, em 8 de agosto de 1850 e faleceu no Rio de Janeiro, aos 61 anos, em 8 de junho de 1912.
Segundo a Wikipédia, com exceção de um breve período tumultuado no Brasil Império, o cargo foi inaugurado com uma eleição direta realizada em 11 de janeiro de 1897: foi escolhido como prefeito o conselheiro José Mariano Carneiro da Cunha, ele é eleito Prefeito do Recife. Pouco tempo depois, Alexandre José Barbosa Lima - considerado um autoritarista e florianista - assume o Governo de Pernambuco. José Mariano lança-se de imediato em sua oposição, publicando uma série de artigos contra o Marechal Floriano Peixoto. Em decorrência disto, ele foi preso em sua residência no Poço da Panela, e trancafiado na fortaleza do Brum, sob a acusação de pactuar com a revolta da Armada.
Ainda segundo a Wikipédia, foi transferido depois para a Fortaleza da Laje, no Rio de Janeiro. Mesmo preso, foi candidato às eleições federais de 1º de março de 1895, elegendo-se deputado a si e aos seus companheiros de chapa do 1º Distrito Eleitoral de Pernambuco. No dia 4 de março, o redator chefe da “Província” é assassinado. Ao ser libertado, Mariano é recebido com grande festa no Recife.
Após a morte de sua esposa, no dia 24 de abril de 1898, José Mariano se afasta da vida pública. Em 1899, é nomeado Oficial do Registro de Títulos, pelo Presidente Rodrigues Alves, recebe um Cartório de Títulos e Documentos localizado na Rua do Rosário, no Rio de Janeiro e se recolhe aos afazeres notariais.
Ao falecer, o seu corpo foi embalsamado e trazido o Recife, a bordo do navio Ceará. Em sua homenagem, a câmara de vereadores do Recife, em 1940, recebeu o nome de “Casa de José Mariano”. Seu nome também é lembrado em uma das margens do rio Capibaribe, o “Cais José Mariano”. No largo do Poço da Panela, foi erguido um busto do abolicionista, junto com uma estátua de um escravo liberto.

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